A culpa é da comunicação… …e o mérito também!

É fato que a satisfação do cidadão é o principal fator para a reeleição de um prefeito, ou para a eleição de alguém por ele indicado. Porém, além das diversas ações esperadas pela população e que levam a uma avaliação positiva da gestão, é certo que a comunicação é determinante no processo de reconhecimento e consolidação de sentimentos da população.

É a partir de um trabalho estratégico nessa área que se consegue expressar e consolidar as chamadas “marcas” de uma gestão.

Em outras palavras, quem quer alcançar o reconhecimento, não pode tratar a comunicação como algo aleatório. É preciso ter consciência de que trata-se de ação estratégica e, portanto, requer planejamento, organização e implementação cuidadosa para alcança objetivos previamente definidos.

Muitas prefeituras querem atingir, sensibilizar e mobilizar o cidadão, porém, insistem em deixar a comunicação em segundo plano.

Não entendem a natureza e a necessidade desse trabalho e desprezam profissionais que propõem visão estratégica e ações coordenadas.

Preferem manter equipes exíguas – chegam a ter um único profissional para cuidar da comunicação de uma prefeitura inteira – e, muitas vezes, essas equipes (ou eu-quipes) são formadas apenas por profissionais com pouca ou nenhuma experiência em planejamento estratégico; comunicação pública, digital e política; ou gestão de reputação.

Esses líderes acreditam, erroneamente, que a função dos profissionais dessa área é praticamente aleatória. Talvez por isso exijam  de suas equipes apenas ações burocráticas ou inócuas. Algumas vezes, nem isso. Limitam-se a manter uma “pessoa que cuida disso”.

Sem direção, motivação ou experiência, esses profissionais limitam-se a produzir releases – para envio a uma imprensa cada vez mais capenga – e atualizações do site oficial e de páginas praticamente desérticas nas redes sociais.

Ao final de quatro anos, prefeitos colhem os resultados do desleixo nessa área: avaliação popular abaixo (ou muito abaixo) do esperado; dificuldade em estabelecer o diálogo com o público; fake News (ou boatos, como queiram) que se proliferam na velocidade da luz; pouco ou nenhum reconhecimento público; e, finalmente, campanhas eleitorais mais caras e falíveis.

Sim. A culpa é da comunicação. 

Mas aqueles que entendem a natureza estratégica da área e conseguem atuar com planejamento, engajamento das equipes e integração de ações, estabelecendo o diálogo sólido com os diversos públicos que constituem a sociedade, percebem que a boa comunicação é um mérito. É capaz de promover o diálogo; permite que a gestão entenda as demandas; identifique as adesões; promova o sentimento de pertencimento, de grupo, de time na população. Atrai, aproxima, agrega.

A MarcoIten, em sua atuação nas áreas do marketing político e comunicação em todo o país, identificou as principais necessidades e armadilhas da comunicação pública e, a partir delas, desenvolveu um método eficiente para avaliar a auxiliar no planejamento das áreas de comunicação de instituições públicas. Fale conosco. 

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