É fato que a satisfação do cidadão é o principal fator para a reeleição de um prefeito, ou para a eleição de alguém por ele indicado. Porém, além das diversas ações esperadas pela população e que levam a uma avaliação positiva da gestão, é certo que a comunicação é determinante no processo de reconhecimento e consolidação de sentimentos da população.
É a partir de um trabalho estratégico nessa área que se consegue expressar e consolidar as chamadas “marcas” de uma gestão.
Em outras palavras, quem quer alcançar o reconhecimento, não pode tratar a comunicação como algo aleatório. É preciso ter consciência de que trata-se de ação estratégica e, portanto, requer planejamento, organização e implementação cuidadosa para alcança objetivos previamente definidos.
Muitas prefeituras querem atingir, sensibilizar e mobilizar o cidadão, porém, insistem em deixar a comunicação em segundo plano.
Não entendem a natureza e a necessidade desse trabalho e desprezam profissionais que propõem visão estratégica e ações coordenadas.
Preferem manter equipes exíguas – chegam a ter um único profissional para cuidar da comunicação de uma prefeitura inteira – e, muitas vezes, essas equipes (ou eu-quipes) são formadas apenas por profissionais com pouca ou nenhuma experiência em planejamento estratégico; comunicação pública, digital e política; ou gestão de reputação.
Esses líderes acreditam, erroneamente, que a função dos profissionais dessa área é praticamente aleatória. Talvez por isso exijam de suas equipes apenas ações burocráticas ou inócuas. Algumas vezes, nem isso. Limitam-se a manter uma “pessoa que cuida disso”.
Sem direção, motivação ou experiência, esses profissionais limitam-se a produzir releases – para envio a uma imprensa cada vez mais capenga – e atualizações do site oficial e de páginas praticamente desérticas nas redes sociais.
Ao final de quatro anos, prefeitos colhem os resultados do desleixo nessa área: avaliação popular abaixo (ou muito abaixo) do esperado; dificuldade em estabelecer o diálogo com o público; fake News (ou boatos, como queiram) que se proliferam na velocidade da luz; pouco ou nenhum reconhecimento público; e, finalmente, campanhas eleitorais mais caras e falíveis.
Sim. A culpa é da comunicação.
Mas aqueles que entendem a natureza estratégica da área e conseguem atuar com planejamento, engajamento das equipes e integração de ações, estabelecendo o diálogo sólido com os diversos públicos que constituem a sociedade, percebem que a boa comunicação é um mérito. É capaz de promover o diálogo; permite que a gestão entenda as demandas; identifique as adesões; promova o sentimento de pertencimento, de grupo, de time na população. Atrai, aproxima, agrega.
A MarcoIten, em sua atuação nas áreas do marketing político e comunicação em todo o país, identificou as principais necessidades e armadilhas da comunicação pública e, a partir delas, desenvolveu um método eficiente para avaliar a auxiliar no planejamento das áreas de comunicação de instituições públicas. Fale conosco.
—-
Leia nesta edição:
Fundão Eleitoral – Entenda como funciona essa farra com o dinheiro público
Entrevista: Marco Iten fala sobre campanhas, recursos, eleitores e o clima desta eleição 2018
Você vai olhar mais de 180 vezes hoje para a tela de seu smartphone
Faça valer sua opinião: vote, participe do processo. INFLUENCIE
Redes Sociais dão o tom nas eleições
Duas coisas que os discursos não falam sobre o discurso
Vídeos nas redes sociais: fale comigo como se me conhecesse
Lei Anticorrupção Brasileira no âmbito das instituições públicas
A busca da excelência para revolucionar o conhecimento
A tutela jurídica das notícias falsas
Leia da Revista Estratégia em seu dispositivo
Baixe a Revista Estratégia para ler onde quiser
Baixe ou leia a edição de agosto/18 da Revista Estratégia em seu dispositivo
Veja também:
Eleição de Deputados 2018: os três primeiros passos
Estratégia Eleitoral é tema do livro Eleição de Deputados
Veja esta publicação nas páginas 52 e 53 da Revista Estratégia: