Por Marco Iten
Nesta 5ª-feira, 16, começa a campanha eleitoral. A propaganda em TV e Rádio terá início dia 31 de Agosto.
Considero Alckmin, Álvaro Dias, Amoedo e Bolsonaro pessoas de bem. Bem intencionados.
Meu medo é que, com o início da campanha eleitoral, a energia destes seja direcionada de uns contra os outros antes delas serem utilizadas para relembrar aos eleitores que o PT é o verdadeiro inimigo da Nação, razão dessa miserável recessão, fruto da maior roubalheira que qualquer país já viu, uma quadrilha organizada para assaltar os cofres públicos, como de resto a Justiça já está sentenciando.
O eleitorado, há apenas 2 anos, provocou uma derrota avassaladora ao PT nas disputas municipais, em todo o Brasil. O que viesse a encarnar melhor a visão de anti-PT saiu em grande vantagem (vejam que até João Dória venceu – inclusive com o meu voto) pois estava latente a revolta que se expressou em colégios eleitorais que considerávamos vermelhos por natureza…
Hoje, ocupei-me de fazer chegar a amigos (alguns candidatos) que estão nesses partidos dos presidenciáveis mais lúcidos esse ponto de vista – antes de começarem a beliscar esse ou aquele nicho eleitoral que tende a algum desses adversários – a energia deve ser dirigida a fazer lembrar, em todos os cantos do país, que é o PT a erva daninha que precisa continuar a ser derrotada, como os sábios eleitores já cravaram em 2016.
E, como o eleitor deu mostras de sabedoria, é bem possível que ele faça Justiça nestas eleições gerais reduzindo as bancadas petistas, assim como expurgando os poucos governos estaduais petistas, como parece que ocorrerá em MG. Seria inteligente que esse protagonismo fosse encampado pelos candidatos e que estes evitassem um canibalismo eleitoral.
Antes que me perguntem a razão de não citar Ciro e Marina, lembro do cinismo na omissão histórica de ambos, nas eleições passadas – e mesmo em tempos não eleitorais – sobre a quadrilha, e que volta a se repetir agora.