Se você está organizando sua campanha eleitoral para o ano que vem, é preciso ficar atento às mudanças nas regras das principais redes sociais para propaganda política.
No fim do mês passado, o Twitter anunciou a proibição da veiculação de propaganda política em sua plataforma. Os anúncios políticos estão banidos da plataforma desde o dia 15.
Na semana passada, foi a vez do Google (subsidiária do YouTube) anunciar que proibirá candidatos de segmentar anúncios eleitorais com base na afiliação política ou registros eleitorais dos usuários – embora ainda permita a microsegmentação por gênero, idade e localização geográfica. Os principais formatos de propaganda oferecidos pela plataforma são anúncios de pesquisa (que aparecem no Google em resposta a uma pesquisa por tópico ou candidato), anúncios no YouTube (que aparecem nos vídeos) e anúncios gráficos (que aparecem em diversos sites). As novas regras começam a ser implantadas por aqui no ano que vem.
Apenas o Facebook anunciou no mês passado que permitirá a veiculação de propaganda política e não fará verificação da veracidade das informações impulsionadas por campanhas eleitorais.
A plataforma, porém, vem sofrendo forte pressão para rever sua postura – inclusive dos próprios funcionários, que enviaram carta aos executivos da empresa pedindo restrições para anúncios de campanhas políticas.
Toda essa discussão em torno da propaganda eleitoral nas redes sociais tem como foco as eleições presidenciais norte-americanas, porém, quando as regras são instituídas, valem para o mundo inteiro e também atingirão as campanhas eleitorais municipais de 2020 no Brasil.
Assim, não basta ter na ponta da língua os prazos permitidos pelo TSE para propaganda eleitoral nas redes sociais se você não estiver atento às regras impostas por cada rede social.
Acompanhe nossas dicas no grupo Marketing Político – Marco Iten no Facebook (https://www.facebook.com/groups/www.revistaestrategia.com.br).
Cíntia Cury